O trabalho era grande e
tivemos que estender por mais um dia a oficina de Bambu. Desta vez a realizamos
na casa da Yasmin, que seria a guardiã do viveiro de bambu, o produto final da
oficina.
Instalamos-nos na laje
da casa e ali virou uma grande oficina para lidarmos com o bambu. Muito calor e
trabalho pesado.
Fomos aos poucos
tratando as varas com o maçarico, cortando-as, instalando mais conexões, até
que por volta do final da tarde estávamos com todas as varas prontas para
começar a erguer a estrutura.
Juntamos o pentágono que
formaria a base e cada ecomagente pegou duas varas de bambu para levantarmos os
primeiros triângulos. Esses foram travados com o pentágono de cima e com muito
esforço instalamos os caibros do telhado.
Durante o processo,
poucos tinham a figura do viveiro montada na cabeça, alguns chegaram a duvidar
que a estrutura ficasse de pé e sugeriram utilizarmos arame ao invés da conexão
de PVC. Mas quando encaixamos o teto, com a ajuda de nosso amigo Rafael,
todos puderam visualizar aquele formato que lembra um cristal.
Com estrutura pronta, fizemos
uma rápida celebração com um cântico guarani “Erotori” que invoca a felicidade
e o clima de festa. Certamente este foi um dos momentos mais emocionantes
e de maior integração que já tivemos neste projeto ao longo destes quase 2
anos.
Contribuição:
Jay Marinus
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